quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Noções de preços : Bomba de concreto x Bomba de argamassa

CAMINHAO AUTO BOMBA DE CONCRETO SHWING BP550 - R$280,000
BOMBA DE CONCRETO SWING MODELO BP 250 - R$210,000
BOMBA de CONCRETO "SCHWING P-88" -R$55,000
bomba de concreto Schwing P305 - R$44,000
bomba de concreto Schwing BPL900 - R$233,000
caminha auto bomba de concreto 52/5 P2525 - R$1.186,000
caminha auto bomba de concreto KVM 39 - R$647,500
caminhão auto bomba de concreto cifa, Metro 28 PA606 - R$167,500
caminhão auto bomba de concreto cifa, M 40-A5; Actros 3243 - R$415,000
caminhão auto bomba de concreto atlas, TATA 26 S 29 - R$51,500
caminhão auto bomba de concreto concord, CCP40X-170 - R$678,100
caminhão auto bomba de concreto concord, CCP52ZX225 - R$900,000
bomba de concreto volvo, SY5360THB-45V - R$512,000
bomba de concreto turbosol, PRO H CL 60.12 - R$33,500

Bomba de argamassa EQP-00997B - R$12,000
BOMBA DE PROJECAO DE ARGAMSSA PROJETAVEL - R$72,500










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Bibliográfia:
http://www.putzmeister.com.br/
http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/110/artigo19298-1.asp
http://www.bunker-teksped.com/pt/pr2-bombasargamassa/s8ev/
http://www.minovacodiv.com/content.php?lang=pt&id=1245
http://www.portaldoconcreto.com.br/index.php?lingua=1&pagina=bomba
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_concreto
http://www.machineryzone.com.br/usado/bomba-de-betao/1/12153/schwing.html

Bomba de Concreto


Bomba de concreto (em Portugal: bomba de betão) é um equipamento destinado a impulsionar o concreto usado na construção civil, como complemento às atividades de uma betoneira, principalmente em construções de grande porte como edifícios e prédios em geral.

A bomba de concreto é um equipamento de extrema importância para a construção civil atual. Tanto para grandes quanto para pequenas obras, ela imprime mais velocidade à concretagem, diminui a quantidade de mão de obra e equipamentos, facilita a aplicação e permite um melhor acabamento, devido à maior plasticidade do concreto.

Como funciona


Seu funcionamento é muito complexo, mas podemos dizer que está baseado em acionar dois pistões para funcionarem alternadamente. Enquanto um se enche com o concreto proveniente do caminhão betoneira, o outro se esvazia, empurrando o concreto para a tubulação de saída.



Dependendo do seu modelo, as bombas podem ser montadas sobre o chassi de um caminhão, ou serem do tipo rebocável, seguindo para a obra engatada em outro veículo.





*Antes de iniciar
O bombeamento deve ser precedido de uma lubrificação da linha de tubos por meio de uma argamassa constituída de cimento e areia na proporção de 1:2 (para cada quilo de cimento deve-se adicionar dois quilos de areia) e na quantidade de 25 litros de argamasssa por cada três metros de tubulação (com bitola de aproximadamente 125 mm ou 5 polegadas). Deve-se tomar o cuidado de não se utilizar esta argamassa nos elementos estruturais do edifício, caso contrário compromete-se a estrutura do prédio, podendo ocasionar sua destruição.
Ao iniciar o bombeamento deve-se, anteriormente, fazer uma inspeção visual na linha de tubos fixa na obra, para verificar se não existem elementos estranhos no interior da tubulação, se não há juntas soltas ou canos furados.
Na montagem de tubulação fixa na obra, as paredes dos tubos deverão ter espessura suficiente para suportar a pressão do concreto. A não observância de tais itens pode ocasionar sérios danos ao equipamento e aos usuários.

*Durante a operação
A manutenção do equipamento obedece às determinações do fabricante. O concreto deve ser bombeável, ou seja, na forma semipastosa, caso contrário entope a bomba causando danos irreversíveis ao equipamento. Seus componentes — concreto, areia e cimento — não podem se separar por segregação (movimento impulsionador de alta pressão utilizada pela bomba), o que causaria entupimento e interrupção do bombeamento. O fornecimento do concreto deve ser bem programado para que não haja interrupção do processo. As linhas de tubo devem ter extensão menor possível e o mínimo de curvas, para melhorar o rendimento do trabalho, devem ter apoios eficientes para que as juntas e conexões não se abram, normalmente anéis de ferro com junção dupla.


*Após finalizar a operação
Após o término do bombeamento, os tubos devem ser bem limpos. Para tanto, usa-se água sob pressão em local apropriado, pois o concreto além de ser um agente isolante é prejudicial à natureza.
Nesse caso pode-se reutilizar o concreto após a devida fragmentação no contra-piso da construção, removendo-se quaisquer detritos ou incrustações que poderiam, em outra concretagem, criar resistência ao deslocamento do concreto.

Imagens *






























































Tipos de bomba de concreto

Bomba de Mangote:

São bombas com menor potência e velocidade de bombeamento, mas perfeitas para serem utilizadas em obras residenciais. A distribuição do concreto é feita através de mangotes de três polegadas e a consistência do concreto (slump) é excelente para o enchimento de lajes, vigas, etc.

Auto Bomba:


Seria uma Bomba Reboque ou Estacionária montada sobre o chassi de um caminhão, dispensando a necessidade de um veículo para rebocá-la.



Bomba Reboque ou Estacionária:






São equipamentos sem o mastro distribuidor, mas que podem ter o mesmo desempenho de uma Bomba Lança em termos de velocidade e potência de bombeamento. São rebocadas até a obra e necessitam da montagem de tubulação até o local de descarga. São mais utilizadas em prédios, galpões com pé direito baixo, estacas hélice, etc.







Bomba Lança:














Equipamento que obrigatoriamente deve ser montado sobre o chassi de um caminhão, devido ao seu tamanho e peso. O nome lança se deve ao fato dela possuir um mastro distribuidor, articulado normalmente em três ou quatro partes. No Brasil as bombas-lança mais utilizadas são as de 28 m e 32 m de alcance do mastro.





















Como funciona a bomba de argamassa

Produção de argamassa

O mé­todo de produção de argamassa com bomba exige mudanças em relação aos sistemas convencionais. Com o uso de argamassas industrializadas especí­ficas para bombeamento, as variá­veis a controlar são apenas a quantidade de água e o tempo de mistura. Esse controle é fundamental para a qualidade do produto e para a bombeabilidade da argamassa. Nesse sistema, é comum o uso de um misturador de argamassa junto à bomba. Dessa forma, a argamassa é despejada diretamente no tanque do equipamento, contribuindo para a redução de perdas. Essa organização é necessá­ria para atender à alta capacidade de bombeamento. Além disso, a bomba deve estar pró­xima do local do revestimento, pois o mangote possui alcances horizontal e vertical limitados, os quais variam conforme o modelo do equipamento. Portanto, ao longo da obra, essa central de produção é movimentada. Já na produção com canequinha, a organização da central é semelhante à dos sistemas convencionais.
Sequência de produção do revestimento O uso de projetores de argamassa não determina grandes mudanças na seqüência de produção do revestimento. A base de aplicação pode passar por uma etapa de limpeza e uniformização. A aplicação do chapisco pode ser manual ou mecâ­nica, e a projeção de argamassa para revestimento é precedida da execução de guias de controle. Após isso é executado o revestimento pela aplicação de uma ou mais camadas de argamassa sarrafeada e desempenada. Apesar da aplicação de argamassa ser mecanizada, um padrão de produção é necessá­rio, incluindo aspectos como o controle do ângulo e da distância de aplicação. Nesses sistemas existe o custo adicional de aquisição ou aluguel dos equipamentos. Portanto, as empresas devem ter um volume de produção grande para diluir esse custo. Além disso, é necessá­rio manter uma equipe exclusiva para a etapa de aplicação de argamassa, com o objetivo de reduzir a ociosidade do projetor. Com isso, vá­rias equipes trabalham simultaneamente, cada qual com uma ou mais etapas da sequência. Essa organização não costuma ser utilizada em sistemas convencionais, fazendo com que nesses possa ser viá­vel economicamente trabalhar com poucos operá­rios e menor volume de produção. A figura 5 apresenta um exemplo de grá­fico das equipes na produção de vá­rios panos de fachada com bomba, cada uma realizando determinadas etapas da sequência de produção. Observam-se dificuldades para sincronizar as equipes. Em determinados dias, nenhuma equipe trabalhou em certos panos, gerando a ociosidade dos andaimes. Já em outros dias, não foi produzido revestimento, gerando a ociosidade de equipamentos e de operá­rios. Já em um sistema convencional é comum que a mesma equipe realize todas as atividades, o que torna o sistema mais simples. Assim que a equipe conclui uma etapa, a pró­xima pode ser iniciada. No entanto, são muito dependentes da mão-de-obra, às vezes pouco qualificada. Em obra observa-se que a mecanização da aplicação de argamassa tem o potencial de tornar essa atividade mais rá­pida. Porém, a produtividade do sistema pode estar sendo limitada por outras etapas, as quais são o gargalo do processo. Essas etapas muitas vezes são executadas convencionalmente, sendo bastante dependentes da mão-de-obra e com grande variabilidade. Assim, apesar da aplicação de argamassa ter sido mecanizada e ser uma etapa de alta produtividade, se a equipe de sarrafeamento e desempeno, por exemplo, não obtiver produtividade semelhante e constante, a aplicação de argamassa terá que parar. Portanto, o projeto do sistema de produção deve pensar no todo. Na produção de revestimentos de fachada, deve-se definir o equipamento de movimentação vertical considerando a maior capacidade produtiva. É preciso substituir os tradicionais balancins mecâ­nicos por balancins elé­tricos. O uso de andaime fachadeiro mostra-se uma boa solução, pois permite acesso rá­pido a diferentes partes da fachada por vá­rias equipes simultaneamente.




Bomba de argamassa

A adoção de equipamentos de projeção de argamassa é sinalizada como uma das soluções para diminuir a interferência da mão-de-obra nas construções, principalmente em revestimentos de fachada.

Pesquisadores e engenheiros civis ouvidos pela reportagem afirmam que trocar a argamassa lançada manualmente pela aplicada por canequinhas ou projetores mais sofisticados rende melhorias já na visualização do trabalho executado nas fachadas - é mais uniforme que a aplicada manualmente. No entanto, exige uma logística mais apurada - como balancins maiores - e um custo maior de aplicação.

A energia de lançamento do equipamento é constante, o que operário não consegue lançando manualmente, a não ser que seja muito hábil.
Quando se introduz o equipamento nesse serviço, elimina-se essa variável da mão-de-obra, que pode comprometer a qualidade final do revestimento.

A BOMBA DE ARGAMASSA PROPORCIONA UMA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA MAIOR E MAIS UNIFORME.

As bombas necessitam de argamassa industrializada, de uma composição própria, e por isso encontram resistência. A dificuldade é que a bomba precisa de uma argamassa muito particular. É difícil produzir uma argamassa em obra que passe por esse projetor.
O revestimento executado com bomba apresentou um número reduzido de fissuras, enquanto o dos sistemas convencionais apresentou locais com intensa fissuração por retração. E apresentou também baixos índices de perdas de argamassa.

Como a bomba tem capacidade de transportar argamassa fresca continuamente até o local de aplicação, é possível reduzir o número de transportes e de estoques.

Produção de argamassa:
O método de produção de argamassa com bomba exige mudanças em relação aos sistemas convencionais. Com o uso de argamassas industrializadas específicas para bombeamento, as variáveis a controlar são apenas a quantidade de água e o tempo de mistura. Esse controle é fundamental para a qualidade do produto e para a bombeabilidade da argamassa.
Nesse sistema, é comum o uso de um misturador de argamassa junto à bomba. Dessa forma, a argamassa é despejada diretamente no tanque do equipamento, contribuindo para a redução de perdas. Essa organização é necessá ria para atender à alta capacidade de bombeamento.

A bomba deve estar próxima do local do revestimento, pois o mangote possui alcances horizontal e vertical limitados, os quais variam conforme o modelo do equipamento.

Em obra observa-se que a mecanização da aplicação de argamassa tem o potencial de tornar essa atividade mais rápida.
Para iniciar o uso da bomba é necessário montar o equipamento, regular o bico da pistola e o ar comprimido e lubrificar a parede interna do mangote com pasta de cimento.
Longas paradas devem ser evitadas, pois a bomba não deve permanecer muito tempo sob pressão, o que entupirá o mangote. Para evitar entupimentos deve-se limpar a bomba após o uso.

Tipos de bomba de argamassa






Os comandos da S8 EV são todos colocados no mesmo lado. O quadro eléctrico, protegido contra os respingos de água, permite o controlo fácil de todas as funções evidenciando o estado das mesmas com alguns leds luminosos e bloqueando automaticamente os motores eléctricos no caso de queda de tensão ou abertura das protecções móveis de segurança. É provido, além disso, de um contador de horas que ajuda a programar o trabalho e a manutenção.

Graças à granulometria elevada e à variabilidade da capacidade, é possível bombear, projectar, injectar facilmente:
· rebocos tradicionais para interiores e exteriores
· rebocos pré-misturados para interiores e exteriores
· rebocos especiais
· argamassas reforçadas com fibras
· argamassas refractárias
· argamassas para fugas e conexões
· argamassas autonivelantes
· argamassas pré-confeccionadas e produtos especiais para recuperar estruturas de concreto e edifícios de construção


Também é possível projectar betões nos painéis de rede electrosoldada para recuperações estruturais. Graças a um conjunto prático é possível efectuar injecções com pressão controlada de calda de cimento. Utilizando a apropriada lança, a S8 EV permite intervenções como o enchimento de fugas e conexões.



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P13 Bomba de Argamassa, projetora de argamassa, injetora de argamassa

Uma bomba de embolos mecânica, versátil que mistura, projeta, injeta, argamassas, natas, Grout, refratários, para as mais diversas necessidade como: Estacas raiz, injeção, projeção de acabamento ou contenção de encostas, bolsacret entre outras aplicações.



Caracteristicas
P 13
Vazão Teórica
15 a 120* l/min
Pressão
40 bar
Tamanho do agregado
8 mm
Motorização
Elétrica ou Diesel
Distância Horizontal
300 m
Distância Vertical
100 m
Freios
Opcional
Compressor de ar
300 l/min
Peso aproximado
1000 kg


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MP25 Projetor de Gesso
Um bomba de extrator/rotor muita usada em trabalhos de acabamentos e decorativos que mistura, bombeia e projeta gesso e argamassas finas, cimento-cola.Com alta produtividade de de fácil operação permite a mecanicação total do processo de acabamento.






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S5, bomba de argamassa, misturador de argamassa, projetora de argamassa, injetora de argamassa Bombas para Argamassa e Gesso, maquina para rebocar, maquina de reboco, maquina projetora de reboco, maquina para chapisco, projetora de gesso, maquina de
Um pequena bomba de extrator/rotor que permite bombear, projetar ou injetar argamassas em geral, para inumeras aplicações, pricipalmente usado na aplicação de chapisco e projeção de argamassa de acabamento.

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A rebocadora para materiais secos pré-misturados B30










A B30 é uma bomba compacta e fácil de usar, ideal para a mistura, o bombeamento e a projeção em ciclo contínuo de materais secos pré-misturados sobre paredes internas e externas. O carregamento pode ser tanto manualmente com os sacos, quanto em modo automático por silos.
Progetada para oferecer uma variabilidade da vazão de 6 a 65 litros por minuto a segundo dos pulmões montados, serve para utilizar uma vasta tipologia de materiais: rebocos a base de cal e cimento, gesso, anidrite, rebocos isolantes, argamassa para muros e coberturas, argamassa para preenchimento de junções, cola pra azulejo, cola pra laje, camadas de fundo autonivelantes cementícios e anidriticos.










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BOMBA DE BETÃO DE CAVIDADE HELICOIDAL







Motor a diesel
34 kW
Motor eléctrico
18,5 kW
Caudal hidráulico
90 l/min
Pressão hidráulica
140 bar
Motor hidráulico
orbital


Caudal teórico máximo
250 l/min
Pressão teórica máxima
25 bar
Granulometria máxima
16 mm
Distância de transporte
Horizontal (1) ø 8 mm
80 m
Vertical (2)
30 m
Tremonha
Capacidade
180 l













Dimensões

Altura
675mm
Comprimento
2300mm
Largura
900mm
Central hidráulica
Altura
1230mm
Comprimento
1700mm
Largura
700mm
Peso da Bomba
395 kg
Central hidráulica
395 kg












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Bomba de argamassa sem fim
ESPECIFICAÇÕES S5 EV Rendimento 3,7 yd3/hr 1,7 ft3/min 48 lpm 23 sacos/hr Pressão 360 PSI Modelo e tamanhode bomba 2L88 Controlo de volume variável Controlo de direcção reversível Força 208/230V eléctrico Cavalos de força 7.5 hp (5.6kW) Amperagem 24 Ampere 3ø 208V-Carga completa 42 Ampere 1ø Compressor de ar 10 cfm (283 lpm) 208/230V 60 Hz 2 hp (1,5 kW)







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A bomba tipo parafuso ideal para a empresa de construção civil e o especialista:





Rebocar - Transportar - Projetar - Injetar
Uso polivalente.
Utilização fácil em todos os canteiros, graças à alimentação monofásica 220V: , dado que a máquina é capaz de aceitar uma ; também com argamassas difíceis
· do reboco ao betão
· resistência elevada ao desgaste
· granulometria até 10 mm
· Compacta e leve
· Altura baixa de carga
· Limpeza e manutenção fáceis
· Design modernom
A S8 EV é oferecida em várias versões: com ou sem misturador, monofásica ou trifásica.
Do reboco ao betão, da injecção ao transporte: mil exigências, uma única resposta
O comprimento da mesma é reduzido ao mínimo de maneira a permitir um transporte fácil. O peso contido e a altura somente de 60 centímetros permitem de posicionar facilmente a máquina sob qualquer tipo de misturadores de mós, betoneiras e misturadores em contínuo.









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continuação *4

As bombas de argamassa conduzem o material sob pressão do tanque da bomba até a pistola, por um mangote, e o compressor de ar projeta a argamassa.


Preparação e limpeza dos equipamentos:
- Deve ser guardada em local ventilado.
Para iniciar o uso da bomba é necessário montar o equipamento, regular o bico da pistola e o ar comprimido e lubrificar a parede interna do mangote com pasta de cimento. Esse preparo demanda tempo, reduzindo a produtividade do sistema. Além disso, nas empresas estudadas, frequentemente o procedimento não foi bem-sucedido, causando o entupimento do mangote.Longas paradas devem ser evitadas, pois a bomba não deve permanecer muito tempo sob pressão, o que entupirá o mangote. Para evitar entupimentos deve-se limpar a bomba após o uso.

continuação *3

O uso de projetores de argamassa não determina grandes mudanças na seqüência de produção do revestimento. A base de aplicação pode passar por uma etapa de limpeza e uniformização. A aplicação do chapisco pode ser manual ou mecânica, e a projeção de argamassa para revestimento é precedida da execução de guias dada. Apesar da aplicação de argamassa ser mecanizada, um padrão de produção é necessário, incluindo aspectos como o controle do ângulo e da distância de aplicação.
Nesses sistemas existe o custo adicional de aquisição ou aluguel dos equipamentos. Portanto, as empresas devem ter um volume de produção grande para diluir esse custo.
Além disso, é necessário manter uma equipe exclusiva para a etapa de aplicação de argamassa, com o objetivo de reduzir a ociosidade do projetor. Com isso, vá rias equipes trabalham simultaneamente, cada qual com uma ou mais etapas da sequência. Essa organização não costuma ser utilizada em sistemas convencionais, fazendo com que nesses possa ser viável economicamente trabalhar com poucos operários e menor volume de produção.
A figura 5 apresenta um exemplo de grá fico das equipes na produção de vá rios panos de fachada com bomba, cada uma realizando determinadas etapas da sequência de produção. Observam-se dificuldades para sincronizar as equipes. Em determinados dias, nenhuma equipe trabalhou em certos panos, gerando a ociosidade dos andaimes. Já em outros dias, não foi produzido revestimento, gerando a ociosidade de equipamentos e de operá rios.
Já em um sistema convencional é comum que a mesma equipe realize todas as atividades, o que torna o sistema mais simples. Assim que a equipe conclui uma etapa, a pró xima pode ser iniciada. No entanto, são muito dependentes da mão-de-obra, às vezes pouco qualificada.
Em obra observa-se que a mecanização da aplicação de argamassa tem o potencial de tornar essa atividade mais rá pida. Porém, a produtividade do sistema pode estar sendo limitada por outras etapas, as quais são o gargalo do processo. Essas etapas muitas vezes são executadas convencionalmente, sendo bastante dependentes da mão-de-obra e com grande variabilidade. Assim, apesar da aplicação de argamassa ter sido mecanizada e ser uma etapa de alta produtividade, se a equipe de sarrafeamento e desempeno, por exemplo, não obtiver produtividade semelhante e constante, a aplicação de argamassa terá que parar. Portanto, o projeto do sistema de produção deve pensar no todo.
Na produção de revestimentos de fachada, deve-se definir o equipamento de movimentação vertical considerando a maior capacidade produtiva. É preciso substituir os tradicionais balancins mecânicos por balancins elétricos.

CONTINUAÇÃO *2

Produção de argamassa com bomba de projeção

No Brasil, os revestimentos à base de argamassa, industrializada ou não, são aplicados, em geral, de forma manual. Trata-se de uma etapa em que a qualidade e produtividade do revestimento dependem bastante da mão-de-obra, apresentando alta variabilidade e altos índices de perdas. Muitas vezes, torna-se um gargalo da obra. A produção de revestimentos de fachada muitas vezes é um gargalo na produção da edificação, refletindo-se no prazo de execução.
Para melhorar o desempenho da produção, as empresas adotaram o uso de projetores mecâ nicos. Porém ainda é necessá rio avaliar o desempenho do sistema de produção como um todo e não apenas do equipamento.
Bombas de argamassaAs bombas de argamassa (figura 1) são utilizadas no transporte e aplicação mecanizados de argamassa para a produção de revestimento. Elas conduzem o material sob pressão do tanque da bomba até a pistola, por um mangote, e o compressor de ar projeta a argamassa.
Há bombas de argamassa em uso em Salvador, Curitiba e Brasí lia. Também estão sendo testadas por construtoras de Porto Alegre. Mas existe também no mercado um equipamento mais simples, o projetor com recipiente acoplado (canequinha), mais conhecido em São Paulo. O pequeno recipiente é abastecido pelo operá rio no estoque de argamassa fresca, sendo necessá rio parar a projeção para recarregá-lo. A argamassa é projetada em forma de spray por orifí cios.
Bomba e projetor com canequinha são dois modos de projetar argamassa, com diferentes graus de dificuldade, benefí cios e produtividade.
Tipos de argamassaA escolha da argamassa para aplicação mecâ nica deve considerar as características do equipamento de projeção e do compressor de forma conjunta. A argamassa para bombas possui características especiais para evitar o entupimento do mangote e a reflexão do material. A bombeabilidade é influenciada por características da pasta aglomerante (como teor e tipo), pela quantidade de ar incorporado e por características dos agregados (como granulometria, textura e morfologia). Em função do grande controle necessá rio à produção da argamassa, na sua produção, é comum as empresas preferirem argamassa industrializada.
Já a argamassa empregada na canequinha de projeção pode ser industrializada ou produzida em obra. No entanto, deve ter características que impeçam o entupimento do projetor e a reflexão do material. A possibilidade de usar argamassa produzida em obra pode ser uma vantagem desse sistema, porém é muito dependente da mão-de-obra.
Desempenho dos sistemas com bombaO desempenho de sistemas de produção de revestimento com bomba foi avaliado e comparado ao de sistemas convencionais em dois estudos realizados pelo Norie/UFRGS com apoio da Comunidade da Construção de Porto Alegre. Os dados completos desses estudos podem ser encontrados nas dissertações de mestrado de Paravisi (2008) e Costa (2005).

CONTINUAÇÃO...

Controle de procedimentos
Manter um compressor operando requer cuidados. O equipamento deve ficar em um local bem ventilado - se deixado no subsolo, a parede pode ficar preta por causa da fumaça e forçar custos que não estavam previstos no orçamento - e de preferência longe do local a ser projetada a argamassa, para evitar que ela caia sobre o equipamento e haja prejuízos. "E faz um pouco de barulho, por isso deve ser usado o mais afastado possível dos vizinhos", diz Maurício Bernardes, da Tecnisa, que limitou o uso do equipamento na obra das 7 às 14 h.
O gerente da Tecnisa faz mais recomendações para manter um sistema de aplicação de argamassa projetada: a) dispor de tanques intermediários a cada cinco andares; b) deixar o reservatório de diesel próximo à rua, para facilitar o abastecimento; c) patrimoniar a canequinha: "na obra, é muito comum o operário pegar o equipamento do parceiro, se o dele estiver danificado"; d) dispor de um carrinho para o projetor caminhar sobre a laje; e) manutenção preventiva no sistema: "O ar que vai para os 'pulmões'[o tanque metálico condiciona a pressão dos projetores, que varia de 90 a 116 libras] vai com um pouco de umidade. Sob o tanque, acumula uma lâmina d'água, e ela deve ser removida"
O controle de qualidade é o mesmo usado no restante da obra e obedece a três fases de procedimento. Na primeira, são checados a disponibilidade e o estado de equipamentos e balancins. Depois, verifica-se, ao longo da produção, se as exigências são mantidas, como a execução de uma limpeza enérgica da fachada para retirar o desmoldante. Sem isso, o trabalho pode ser comprometido (veja boxe).Por último, o controle de aceitação da obra executada.
Para um melhor desempenho, a argamassa deve estar homogênea. Se estiver segregada no caixote, com a água por cima, dificilmente sairá: o ar faz buracos na argamassa, e não será projetada. Além disso, deve-se verificar a limpeza do equipamento, que é bem simples, bastando mergulhar o projetor num tonel com água e disparar a pistola que dá vazão à argamassa.
Patologias
Mauricio Bernardes, da Tecnisa, considera baixa a reflexão da argamassa projetada - quando mediu, ficou em torno de 2 a 3%. Nesse caso, a perda maior não ocorre pela reflexão, e sim pela camada ser muito mais compactada. "Fizemos alguns testes e decidimos reaproveitar a argamassa que cai no assoalho. Cada traço tem um tempo máximo de reúso.No nosso caso, esse material pode ser reaproveitado até umas quatro horas após o uso."
Segundo o engenheiro Bernardes, patologias podem ocorrer depois de concluído o revestimento - por exemplo, se o desempeno se deu com uma argamassa muito mole, o revestimento pode apresentar fissuras. "Mas isso tem mais a ver com o material do que propriamente com a fase de lançamento da argamassa", diz. É a visão de Campora, que aponta mais defeitos anteriores à aplicação, que só podem ser conferidos depois. Uma estrutura muito esbelta, por exemplo, causaria posteriormente uma patologia no revestimento da fachada.
Por enquanto, não se verificaram patologias específicas desse tipo de aplicação - em geral, elas corrigem alguns defeitos da argamassa aplicada com a colher de pedreiro e mantêm outros. "Nas empresas que usam esse equipamento, o relato é de que os revestimentos não têm apresentado problema", conta Mercia. "O potencial de ter problemas é menor, porque a argamassa é mais compactada, com maior aderência. Diria que essas empresas, mesmo que estivessem realizando manualmente, também teriam um número baixo por conta de todo o controle que elas têm na produção."
Nesse processo, a qualidade do serviço do trabalhador interfere menos do que se aplicasse a argamassa com a colher. "Para aplicar manualmente, o operário tem que ser muito mais qualificado e treinado para o serviço do que fazer a aplicação pela canequinha. A forma de aplicação é dada pelo equipamento. A energia já está dada, e a argamassa já está definida por uma central de produção ou foi comprada", analisa a professora Mercia.
Mercia comparou equipamentos nacionais - canequinha e bomba - com similares franceses e mexicanos e vê a necessidade de uma adequação dos nossos equipamentos."No nosso projetor, a argamassa cai por todos os lados. Nem toda argamassa vai para a parede. É um método mais eficiente que a aplicação manual, mas pode melhorar."

TRABALHO - BOMBA DE ARGAMASSA E BOMBA DE CONCRETO

A adoção de equipamentos de projeção de argamassa é sinalizada como uma das soluções para diminuir a interferência da mão-de-obra nas construções, principalmente em revestimentos de fachada. Antes de adotar o equipamento em seus procedimentos, porém, é necessário que a empresa avalie seu real interesse: se deseja um ganho imediato ou uma melhora na qualidade do revestimento que, por conseqüência, gera outro tipo de economia, a de manutenção.
Pesquisadores e engenheiros civis ouvidos pela reportagem afirmam que trocar a argamassa lançada manualmente pela aplicada por canequinhas ou projetores mais sofisticados rende melhorias já na visualização do trabalho executado nas fachadas - é mais uniforme que a aplicada manualmente. No entanto, exige uma logística mais apurada - como balancins maiores - e um custo maior de aplicação.
"A energia de lançamento do equipamento é constante, o que operário não consegue lançando manualmente, a não ser que seja muito hábil", explica a professora Mercia Maria Bottura de Barros, da Escola Politécnica da USP e integrante do Consitra (Consórcio Setorial para Inovação em Tecnologia de Revestimentos de Argamassa), convênio criado para o desenvolvimento de sistemas construtivos com argamassas de cimento Portland. "Quando se introduz o equipamento nesse serviço, elimina-se essa variável da mão-de-obra, que pode comprometer a qualidade final do revestimento", prossegue.
Segundo Mercia, a forma como o operário aplica a argamassa, em chapadas, concentra uma quantidade de massa muito grande e, mesmo que ele imprima uma grande força, a energia de impacto fica menor, por ter uma massa muito maior para aplicar naquela superfície. "O equipamento proporciona uma resistência de aderência maior e mais uniforme. Várias construtoras já conseguiram esse resultado", aponta.
O mercado brasileiro tem dois tipos de projetores: com recipiente acoplado, a canequinha, e as bombas de argamassa. Segundo a Abai (Associação Brasileira de Argamassas Industrializadas), as construtoras de São Paulo que utilizam o sistema de projeção optaram pelo primeiro tipo, enquanto o segundo tem uma adesão maior em Salvador,Curitiba e Brasília. A explicação da escolha paulista é a facilidade de operação da canequinha. O treinamento é simples, os riscos de entupimento menores e não exige argamassas especialmente fabricadas para esse uso - é praticamente a mesma usada na aplicação manual.
É comum a argamassa composta para o revestimento externo ser usada também na área interna das construções, já que há uma certa resistência quanto ao uso de projetores para revestir a parte interna da obra - nesse caso, volta a força humana dos pedreiros e suas colheres. A conclusão de especialistas, no entanto, diverge desse relato. Segundo eles, a produtividade nas áreas internas seria maior com o projetor por não necessitar de logística mais sofisticada do que o próprio uso do equipamento.
Já as bombas necessitam de argamassa industrializada, de uma composição própria, e por isso encontram resistência. "A dificuldade é que a bomba precisa de uma argamassa muito particular. É difícil produzir uma argamassa em obra que passe por esse projetor. Quando o equipamento entope, pára o trabalho. No Brasil a variação dos materiais é grande, principalmente dos agregados", analisa Mercia. "Essa facilidade de adequação da argamassa para a canequinha faz com que seja mais utilizada."
Por outro lado, a associação do ramo de argamassa industrializada acredita que esse tipo de projetor gera mais ganhos do que o primeiro. "É nesse sistema que a gente aposta", afirma o presidente da Abai, Fabio Campora. Para ele, as bombas de argamassa são os verdadeiros projetores, já que as necessidades especiais do material fazem com que a massa seja bem produzida e, por conseqüência, bem projetada. "Efetivamente, há um ganho de produtividade com as bombas de argamassa, pois trata-se de um sistema de maior tecnologia.Mas, por ser mais sofisticado, é mais sujeito às condições da obra", diz.
Segundo Campora, outra vantagem das bombas em relação à canequinha é a forma como a argamassa é projetada - enquanto a primeira é intermitente, com fluxos mais demorados de projeção, já que contam com tanques de argamassa, o equipamento mais simples tem limitações como o pequeno espaço para armazenamento da argamassa - uma pequena caixa acoplada à canequinha. "O correto é aplicá-la sempre perpendicular à parede, o que o uso de jatos com os braços facilita. A canequinha requer muita movimentação do punho do operário."