quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Noções de preços : Bomba de concreto x Bomba de argamassa

CAMINHAO AUTO BOMBA DE CONCRETO SHWING BP550 - R$280,000
BOMBA DE CONCRETO SWING MODELO BP 250 - R$210,000
BOMBA de CONCRETO "SCHWING P-88" -R$55,000
bomba de concreto Schwing P305 - R$44,000
bomba de concreto Schwing BPL900 - R$233,000
caminha auto bomba de concreto 52/5 P2525 - R$1.186,000
caminha auto bomba de concreto KVM 39 - R$647,500
caminhão auto bomba de concreto cifa, Metro 28 PA606 - R$167,500
caminhão auto bomba de concreto cifa, M 40-A5; Actros 3243 - R$415,000
caminhão auto bomba de concreto atlas, TATA 26 S 29 - R$51,500
caminhão auto bomba de concreto concord, CCP40X-170 - R$678,100
caminhão auto bomba de concreto concord, CCP52ZX225 - R$900,000
bomba de concreto volvo, SY5360THB-45V - R$512,000
bomba de concreto turbosol, PRO H CL 60.12 - R$33,500

Bomba de argamassa EQP-00997B - R$12,000
BOMBA DE PROJECAO DE ARGAMSSA PROJETAVEL - R$72,500










_______________________________

Bibliográfia:
http://www.putzmeister.com.br/
http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/110/artigo19298-1.asp
http://www.bunker-teksped.com/pt/pr2-bombasargamassa/s8ev/
http://www.minovacodiv.com/content.php?lang=pt&id=1245
http://www.portaldoconcreto.com.br/index.php?lingua=1&pagina=bomba
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bomba_de_concreto
http://www.machineryzone.com.br/usado/bomba-de-betao/1/12153/schwing.html

Bomba de Concreto


Bomba de concreto (em Portugal: bomba de betão) é um equipamento destinado a impulsionar o concreto usado na construção civil, como complemento às atividades de uma betoneira, principalmente em construções de grande porte como edifícios e prédios em geral.

A bomba de concreto é um equipamento de extrema importância para a construção civil atual. Tanto para grandes quanto para pequenas obras, ela imprime mais velocidade à concretagem, diminui a quantidade de mão de obra e equipamentos, facilita a aplicação e permite um melhor acabamento, devido à maior plasticidade do concreto.

Como funciona


Seu funcionamento é muito complexo, mas podemos dizer que está baseado em acionar dois pistões para funcionarem alternadamente. Enquanto um se enche com o concreto proveniente do caminhão betoneira, o outro se esvazia, empurrando o concreto para a tubulação de saída.



Dependendo do seu modelo, as bombas podem ser montadas sobre o chassi de um caminhão, ou serem do tipo rebocável, seguindo para a obra engatada em outro veículo.





*Antes de iniciar
O bombeamento deve ser precedido de uma lubrificação da linha de tubos por meio de uma argamassa constituída de cimento e areia na proporção de 1:2 (para cada quilo de cimento deve-se adicionar dois quilos de areia) e na quantidade de 25 litros de argamasssa por cada três metros de tubulação (com bitola de aproximadamente 125 mm ou 5 polegadas). Deve-se tomar o cuidado de não se utilizar esta argamassa nos elementos estruturais do edifício, caso contrário compromete-se a estrutura do prédio, podendo ocasionar sua destruição.
Ao iniciar o bombeamento deve-se, anteriormente, fazer uma inspeção visual na linha de tubos fixa na obra, para verificar se não existem elementos estranhos no interior da tubulação, se não há juntas soltas ou canos furados.
Na montagem de tubulação fixa na obra, as paredes dos tubos deverão ter espessura suficiente para suportar a pressão do concreto. A não observância de tais itens pode ocasionar sérios danos ao equipamento e aos usuários.

*Durante a operação
A manutenção do equipamento obedece às determinações do fabricante. O concreto deve ser bombeável, ou seja, na forma semipastosa, caso contrário entope a bomba causando danos irreversíveis ao equipamento. Seus componentes — concreto, areia e cimento — não podem se separar por segregação (movimento impulsionador de alta pressão utilizada pela bomba), o que causaria entupimento e interrupção do bombeamento. O fornecimento do concreto deve ser bem programado para que não haja interrupção do processo. As linhas de tubo devem ter extensão menor possível e o mínimo de curvas, para melhorar o rendimento do trabalho, devem ter apoios eficientes para que as juntas e conexões não se abram, normalmente anéis de ferro com junção dupla.


*Após finalizar a operação
Após o término do bombeamento, os tubos devem ser bem limpos. Para tanto, usa-se água sob pressão em local apropriado, pois o concreto além de ser um agente isolante é prejudicial à natureza.
Nesse caso pode-se reutilizar o concreto após a devida fragmentação no contra-piso da construção, removendo-se quaisquer detritos ou incrustações que poderiam, em outra concretagem, criar resistência ao deslocamento do concreto.

Imagens *






























































Tipos de bomba de concreto

Bomba de Mangote:

São bombas com menor potência e velocidade de bombeamento, mas perfeitas para serem utilizadas em obras residenciais. A distribuição do concreto é feita através de mangotes de três polegadas e a consistência do concreto (slump) é excelente para o enchimento de lajes, vigas, etc.

Auto Bomba:


Seria uma Bomba Reboque ou Estacionária montada sobre o chassi de um caminhão, dispensando a necessidade de um veículo para rebocá-la.



Bomba Reboque ou Estacionária:






São equipamentos sem o mastro distribuidor, mas que podem ter o mesmo desempenho de uma Bomba Lança em termos de velocidade e potência de bombeamento. São rebocadas até a obra e necessitam da montagem de tubulação até o local de descarga. São mais utilizadas em prédios, galpões com pé direito baixo, estacas hélice, etc.







Bomba Lança:














Equipamento que obrigatoriamente deve ser montado sobre o chassi de um caminhão, devido ao seu tamanho e peso. O nome lança se deve ao fato dela possuir um mastro distribuidor, articulado normalmente em três ou quatro partes. No Brasil as bombas-lança mais utilizadas são as de 28 m e 32 m de alcance do mastro.





















Como funciona a bomba de argamassa

Produção de argamassa

O mé­todo de produção de argamassa com bomba exige mudanças em relação aos sistemas convencionais. Com o uso de argamassas industrializadas especí­ficas para bombeamento, as variá­veis a controlar são apenas a quantidade de água e o tempo de mistura. Esse controle é fundamental para a qualidade do produto e para a bombeabilidade da argamassa. Nesse sistema, é comum o uso de um misturador de argamassa junto à bomba. Dessa forma, a argamassa é despejada diretamente no tanque do equipamento, contribuindo para a redução de perdas. Essa organização é necessá­ria para atender à alta capacidade de bombeamento. Além disso, a bomba deve estar pró­xima do local do revestimento, pois o mangote possui alcances horizontal e vertical limitados, os quais variam conforme o modelo do equipamento. Portanto, ao longo da obra, essa central de produção é movimentada. Já na produção com canequinha, a organização da central é semelhante à dos sistemas convencionais.
Sequência de produção do revestimento O uso de projetores de argamassa não determina grandes mudanças na seqüência de produção do revestimento. A base de aplicação pode passar por uma etapa de limpeza e uniformização. A aplicação do chapisco pode ser manual ou mecâ­nica, e a projeção de argamassa para revestimento é precedida da execução de guias de controle. Após isso é executado o revestimento pela aplicação de uma ou mais camadas de argamassa sarrafeada e desempenada. Apesar da aplicação de argamassa ser mecanizada, um padrão de produção é necessá­rio, incluindo aspectos como o controle do ângulo e da distância de aplicação. Nesses sistemas existe o custo adicional de aquisição ou aluguel dos equipamentos. Portanto, as empresas devem ter um volume de produção grande para diluir esse custo. Além disso, é necessá­rio manter uma equipe exclusiva para a etapa de aplicação de argamassa, com o objetivo de reduzir a ociosidade do projetor. Com isso, vá­rias equipes trabalham simultaneamente, cada qual com uma ou mais etapas da sequência. Essa organização não costuma ser utilizada em sistemas convencionais, fazendo com que nesses possa ser viá­vel economicamente trabalhar com poucos operá­rios e menor volume de produção. A figura 5 apresenta um exemplo de grá­fico das equipes na produção de vá­rios panos de fachada com bomba, cada uma realizando determinadas etapas da sequência de produção. Observam-se dificuldades para sincronizar as equipes. Em determinados dias, nenhuma equipe trabalhou em certos panos, gerando a ociosidade dos andaimes. Já em outros dias, não foi produzido revestimento, gerando a ociosidade de equipamentos e de operá­rios. Já em um sistema convencional é comum que a mesma equipe realize todas as atividades, o que torna o sistema mais simples. Assim que a equipe conclui uma etapa, a pró­xima pode ser iniciada. No entanto, são muito dependentes da mão-de-obra, às vezes pouco qualificada. Em obra observa-se que a mecanização da aplicação de argamassa tem o potencial de tornar essa atividade mais rá­pida. Porém, a produtividade do sistema pode estar sendo limitada por outras etapas, as quais são o gargalo do processo. Essas etapas muitas vezes são executadas convencionalmente, sendo bastante dependentes da mão-de-obra e com grande variabilidade. Assim, apesar da aplicação de argamassa ter sido mecanizada e ser uma etapa de alta produtividade, se a equipe de sarrafeamento e desempeno, por exemplo, não obtiver produtividade semelhante e constante, a aplicação de argamassa terá que parar. Portanto, o projeto do sistema de produção deve pensar no todo. Na produção de revestimentos de fachada, deve-se definir o equipamento de movimentação vertical considerando a maior capacidade produtiva. É preciso substituir os tradicionais balancins mecâ­nicos por balancins elé­tricos. O uso de andaime fachadeiro mostra-se uma boa solução, pois permite acesso rá­pido a diferentes partes da fachada por vá­rias equipes simultaneamente.




Bomba de argamassa

A adoção de equipamentos de projeção de argamassa é sinalizada como uma das soluções para diminuir a interferência da mão-de-obra nas construções, principalmente em revestimentos de fachada.

Pesquisadores e engenheiros civis ouvidos pela reportagem afirmam que trocar a argamassa lançada manualmente pela aplicada por canequinhas ou projetores mais sofisticados rende melhorias já na visualização do trabalho executado nas fachadas - é mais uniforme que a aplicada manualmente. No entanto, exige uma logística mais apurada - como balancins maiores - e um custo maior de aplicação.

A energia de lançamento do equipamento é constante, o que operário não consegue lançando manualmente, a não ser que seja muito hábil.
Quando se introduz o equipamento nesse serviço, elimina-se essa variável da mão-de-obra, que pode comprometer a qualidade final do revestimento.

A BOMBA DE ARGAMASSA PROPORCIONA UMA RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA MAIOR E MAIS UNIFORME.

As bombas necessitam de argamassa industrializada, de uma composição própria, e por isso encontram resistência. A dificuldade é que a bomba precisa de uma argamassa muito particular. É difícil produzir uma argamassa em obra que passe por esse projetor.
O revestimento executado com bomba apresentou um número reduzido de fissuras, enquanto o dos sistemas convencionais apresentou locais com intensa fissuração por retração. E apresentou também baixos índices de perdas de argamassa.

Como a bomba tem capacidade de transportar argamassa fresca continuamente até o local de aplicação, é possível reduzir o número de transportes e de estoques.

Produção de argamassa:
O método de produção de argamassa com bomba exige mudanças em relação aos sistemas convencionais. Com o uso de argamassas industrializadas específicas para bombeamento, as variáveis a controlar são apenas a quantidade de água e o tempo de mistura. Esse controle é fundamental para a qualidade do produto e para a bombeabilidade da argamassa.
Nesse sistema, é comum o uso de um misturador de argamassa junto à bomba. Dessa forma, a argamassa é despejada diretamente no tanque do equipamento, contribuindo para a redução de perdas. Essa organização é necessá ria para atender à alta capacidade de bombeamento.

A bomba deve estar próxima do local do revestimento, pois o mangote possui alcances horizontal e vertical limitados, os quais variam conforme o modelo do equipamento.

Em obra observa-se que a mecanização da aplicação de argamassa tem o potencial de tornar essa atividade mais rápida.
Para iniciar o uso da bomba é necessário montar o equipamento, regular o bico da pistola e o ar comprimido e lubrificar a parede interna do mangote com pasta de cimento.
Longas paradas devem ser evitadas, pois a bomba não deve permanecer muito tempo sob pressão, o que entupirá o mangote. Para evitar entupimentos deve-se limpar a bomba após o uso.